27 novembro, 2006

2006

    E mais uma vez estamos escrevendo nesse diário virtual.

    Falta pouco para o termino das aulas, o projeto vai capengando, mas andando, obrigado. No trabalho irei folgar dia 29 de dezembro, logo, terei quatro dias de folga. Estava pensando em viajar para algum lugar, descansar, espairar, enfim, trocar os ares... Faz tempo que não consigo parar pra pensar o que pretendo fazer nesse 2007 que já está bem ali, logo na curva adiante.

        Retrospectiva 2006:

    ... Um ano bom, mas muitíssimo péssimo! Tive uma perda muito significante logo no inicio do ano, mas em contra partida conheci muita gente que valeu a pena durante o ano todo. Não citarei nomes, pois se você está lendo isso aqui provavelmente deve ser um deles que fez pelo menos uma parcela do meu ano mais feliz.
    Consegui uma promoção no trabalho. Mais dinheiro, mais dor de cabeça, mais responsabilidades.
    A faculdade, algo que preciso me dedicar mais se realmente quiser entrar nesse mundo louco da informática e me dar bem. Primeiro semestre uma decepção total, aulas medíocres com professores medíocres e até mesmo matérias totalmente dispensáveis. Segundo semestre muito melhor do que o primeiro, mas o aluno aqui não cooperou muito, logo, terceiro semestre tentarei levar com mais seriedade!
    Tenho meu computador, meu PS2, speedy, mas não tenho muito tempo de desfrutar do que obtive, dado o fato de me ocupar demais com trabalho e faculdade.

    Algo muito proveitoso esse ano foi meu acervo musical que passou de 1000 musicas para 5000, algo em torno de 25Gb de mp3.

    Ok. Início do ano foi tudo mais ou menos, o meio foi bom, agora o final está sendo angustiante. Nunca me senti tão sufocado com algumas coisas. –“Trabalho de novo Bruno?” Sim, mas pouca parcela é parte dessa angustia.
    Hoje 26/11 por volta das 23h encostei na parede da cozinha no melhor estilo Hollywood de se apoiar nela. Olhei pro teto, depois pra lua lá fora (Ah! Lua, você ainda continua sendo ótima confidente desse espírito errante) e pensei sobre o que eu estou fazendo, sobre minhas atitudes, sobre eu mesmo... infelizmente obtive poucas respostas.

    Enfim, creio ter conversado demais comigo mesmo nesse texto, então deixemos o egocentrismo de lado.

    Obrigado a todos que fizeram pelo menos algum minuto do meu ano especial.
    Obrigado pelo tempo gasto comigo e desculpe se fiz ou deixei de fazer algo que esperava ou não que eu tivesse feito.
    Obrigado pelas horas de conversa no MSN, realmente elas me fazem me sentir bem, e olha que nem nos conhecemos direito.
    Obrigado, muito obrigado por tudo, pode pensar que não, mas você realmente é especial.

    Sem mais,
        Leviathan//iNneR//OceanVoice//Kazuma Kuwabara/KK, ou simplesmente Bruno, como preferir.

Postado ao som de: Opeth – Benighted

07 setembro, 2006

Replicas da vida / Ou algo muito parecido com isso

        Olá a todos que lêem meus textos não muito criativos e diria até pobres se não fosse pelo fato de expressar sentimentos iNneRselves.

        É estranho demais. Sinto-me como se tivesse 15 anos de idade. Não que isso faça muito tempo, mas é algo que não qualifico como bom voltar a ter alguns sentimentos que sentia na época. Hehe, Dark Ages sairia da boca de velhos companheiros, ou até mesmo algo sonoroso como Looner ou algo muito parecido.
        Gasto todo com coisas que não me fazem felizes como era a tempos atrás. Trabalho e faculdade me remetem ao total revés de quando estudava de manha e coçava a tarde. Passo meus dias em companhia do vento... ah! Meu caro amigo vento, o que seria de mim sem você? Sibilando doces palavras no pé do meu ouvido, ainda mais nesses tempos gélidos onde cada silaba trazida me inspira o mais cálido calafrio.
        Memórias e desejos me vêm à cabeça. Tempos que nunca voltam. Tinha tempo, mais companhia, menos responsabilidade. Pois é, todos nós crescemos um dia.
        E o que dizer da Noite hãh? Tenho olhado tanto as estrelas, mas parei de conversar com a Lua. Pra quem não sabe, em tempos atrás eu conversava muito com ela, mas como hoje, eu quero respostas efetivas, ela é melhor companheira do que ouvinte.
        Notaram que tudo dito é comparativo? Quem sabe se eu vivesse e me adequasse a realidade pensaria menos em tudo isso. Hahaha, hilariante não? Eu mesmo conversando comigo, a que ponto cheguei.

        Ok ok, acho que no fundo o que quero é mesmo ter uma namorada que me ame, me queira bem, me entenda, me ouça, me apóie...
No fundo, quero mesmo é amar alguém.
Postado ao som de: Alice in Chains – Killer is Me

07 agosto, 2006

Primeiro post vago

Faz tempo que não escreve para esse tão ridículo blog ^^

-Minhas aulas voltaram
-To sem saco pra escrever
-Meu texto sobre o Romantismo ficou pela metade
-Num to afim de escrever agora não.

Vou aderir a um post-letra de musica


Apocalyptica - Faraway Vol. 2

[Featuring Linda Sunblad]

There is something in the way
You're always somewhere else
Feelings have deserted me
To a point of no return
I don't believe in God
But I pray for you

Don't you slip away from me
It's you I live for
Don't you leave no
Don't you slip away from me
I'm vulnerable to your love

There is something in the way
You're always somewhere else
Feelings have deserted me
To a point of no return
So the light fades out
And you're so close to lose it

Don't you slip away from me
It's you I live for
Don't you leave no
Don't you slip away from me
I'm vulnerable to your love

Don't you slip away from me
It's you I live my life for
Don't you slip away from me
I'm vulnerable to your love
Don't you slip away

Postado ao som de: Apocalyptica - Path Vol.2 (feat. Sandra Nasic)

07 julho, 2006

( ... )




Já tem um tempo que não abro um bloco de notas ou um documento do word pra tentar escrever algo.

“Life it seems will fade away (...)”

E acho que continuará assim.

“Drifting further everyday (...)”

Meu primeiro post vazio.

“Getting lost within myself (...)”

Talvez vazio assim como eu esteja me sentindo.

“Nothing matters no one else (...)”

...

“I have lost the will to live
Simply nothing more to give”.


Postado ao som de: Metallica - Fade to Black

01 julho, 2006

chaos A.D


      Olá a todos os que lêem isso aqui ^^
Que semana chata. Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho e trabalho. Auditorias me estressam. Ter que arruma tudo direitinho... imprimir, organizar por data, por categoria, encadernar! Tudo isso pra depois chegar e falar “Agora é tudo virtual, salve na rede e coloque em um CD”. Ok, ok, acontece, visto que não tinha perguntado pra minha chefe como seria o procedimento dessa vez;

      Chega de reclamações.

      Essa semana sinto ter faltado com algumas pessoas. Não ter ligado ou não ter dado atenção. O tempo está andando rápido demais, ou sou eu que não estou notando o tempo passar? Não sei, é difícil obter essa resposta.

Minha Rotina
  • 05:30 – acordo
  • 06:00 – saio com o meu pai de casa (ele me dá carona até o Metrô Carrão)
  • 07:10~07:30 – Chego no trabalho
  • 11:45~12:00 – almoço
  • 12:45~13:00 – volto do almoço
  • 17:00~17:30 – saio do trabalho
  • 18:30~19:20 – chego em casa, depois de pegar metrô do jeito que eu amo.

    (isso por que estou de férias da facu, caso contrário, seria mais apertada)

          Falam-me assim ”Você só tem 17 anos, sua vida está começando agora”. Paro e penso... é verdade. Estou reclamando de algo que apenas começou e se bobear, só tende a piorar. Mas eu queria um tempinho para mim, queria um tempinho para sair mais, queria um tempinho ali entre essa rotina maluca para parar, olhar pros lados e escapar para outro dia entre as arvores quando me desse na telha. Enfim, acho que é isso ^^


          Obrigado a você que ajuda a melhorar meu dia toda noite quando chego estressado e basta um toque de suas palavras para me amansar.

    Postado ao som de: Apocalyptica - Heat
  • 23 junho, 2006

    Noite estranha

          Era noite. Eu estava no ônibus a caminho do metrô Tucuruvi para fazer regresso a minha casa, mas algo estava estranho. O céu parecia mais escuro e não havia nada o iluminando; nem estrelas, nem a lua e muito menos a luz dos postes ao redor do metrô.
          Eu estava muito diferente do normal. Parecia que todos meus sentidos estavam extremamente atilados. Eu ouvia coisas que não sabia de onde vinham, meus olhos doíam por causa da claridade, minha saliva parecia muito mais saturada do que o normal, sentia odores muito mais facilmente, logo, sendo muito mais incomodado do que qualquer outra pessoa.
          Mesmo com todas essas alterações, ainda sim tentava ignorá-las e seguir meu caminho para casa. Meu celular marcava por volta das 9:30PM, e já estava atrasado, já que do Terminal Tucuruvi até a estação Guilhermina-Esperança do metrô demorava cerca de uma hora.
          Quando entrei no metrô, esse parecia muito estranho. Mais vazio. Sem seguranças, sem atendentes, sem usuários.
          Olhando a frente notei um extenso corredor, que parecia muito atípico, já que era a primeira vez que o notara, talvez pela minha pressa habitual. Ao entrar nesse corredor, me senti muito ofuscado pelas luzes ali acesas, mas ainda sim era suportável. Depois de caminhar por cerca de 10 metros, as luzes à minha frente foram apagando uma a uma, sem exceção até das que eu já tinha ultrapassado. Admito que me exaltei corporeamente por causa do susto, mas minha boca parecia selada e não conseguia falar, muito menos gritar. Tudo parecia muito estranho.
    Já que as luzes haviam se apagado, não vi outra alternativa a não ser recuar e voltar e para onde estava, pelo menos lá havia luz e se necessário, a saída.
          No caminho de volta onde estavam as catracas; a entrada da estação; minhas pernas foram perdendo as forças gradualmente, como se eu fosse alvo de alguma peste. Era tudo um pouco conspícuo demais
          Mais à frente avistei uma escada, e a respeito desse ambiente eu pude notar que a estação estava completamente mudada, pois é quase impossível existir uma escada estilo caracol numa estação de metrô. Fazendo força para me sustentar sobre minhas pernas fui verificar o que havia naquelas escadas e novamente as luzes se apagaram. Ao chegar perto comecei a ouvir murmúrios que pareciam ser de um casal.
          Movido pela curiosidade cheguei um pouco mais perto e pude ouvir com clareza que eram um homem e uma mulher, ela gemendo de prazer e ele soltando grunhidos igualmente adjetivados. Constrangido pelo ato dos dois, me movi para longe dali, e só agora me movendo lentamente, percebi em qual estado estavam minhas pernas; roxas, e só comecei a sentir dor no momento em que prestei atenção nelas. A dor era tremenda, e a sensação de não poder soltar nem um grunhido, nem qualquer outra exclamação pelo fato de minha boca parecer selada me deixava em pânico. De alguma maneira não conseguia nem me mexer, talvez dado o fato de todos os meus sentidos estarem aguçados - meus ouvidos pareciam estar se concentrando nos gemidos de prazer do casal, meus olhos não enxergavam absolutamente nada, e agora, minha boca sentia o amargo gosto do sangue.
          Caído no chão, perdendo a consciência, pude ver, a minha frente, duas botas, e avançando um pouco mais acima, um sobretudo, que cobria por inteiro o tronco desse individuo. Seu rosto. Como estava escuro, não consegui enxergar muita coisa, mas puder ver em seus olhos o vermelho faiscante, tonalidade igual ao que agora via no chão; meu sangue encobrindo toda minha face aturdida pelo medo e desespero de estar ali.

    Postado ao som de: Dimmu Borgir - Vredesbyrd

    22 junho, 2006

    Dia /\ Dia

              Cada dia é um novo dia...
    Parece redundante, mas pense: por mais parecido que seu dia tenha sido com o anterior, tenho certeza que algo de novo ele teve. Um olá mais efusivo, um abraço, uma linda vista, ou até mesmo um suspiro perdido entre pensamentos nunca antes sentido.
              Chega a ser medonho o jeito com o qual aprendemos coisas no dia-a-dia. Você mais uma vez pode não perceber ou até mesmo ignorar, mas todo dia alguém lhe ensina algo, ou você mesmo aprende na "marra".

              Assim vamos indo, como já diz a famosa frase cujo autor desconheço "Assim caminha a humanidade".

    Postado so som de Arch Enemy - Burning Bridges