07 setembro, 2006

Replicas da vida / Ou algo muito parecido com isso

        Olá a todos que lêem meus textos não muito criativos e diria até pobres se não fosse pelo fato de expressar sentimentos iNneRselves.

        É estranho demais. Sinto-me como se tivesse 15 anos de idade. Não que isso faça muito tempo, mas é algo que não qualifico como bom voltar a ter alguns sentimentos que sentia na época. Hehe, Dark Ages sairia da boca de velhos companheiros, ou até mesmo algo sonoroso como Looner ou algo muito parecido.
        Gasto todo com coisas que não me fazem felizes como era a tempos atrás. Trabalho e faculdade me remetem ao total revés de quando estudava de manha e coçava a tarde. Passo meus dias em companhia do vento... ah! Meu caro amigo vento, o que seria de mim sem você? Sibilando doces palavras no pé do meu ouvido, ainda mais nesses tempos gélidos onde cada silaba trazida me inspira o mais cálido calafrio.
        Memórias e desejos me vêm à cabeça. Tempos que nunca voltam. Tinha tempo, mais companhia, menos responsabilidade. Pois é, todos nós crescemos um dia.
        E o que dizer da Noite hãh? Tenho olhado tanto as estrelas, mas parei de conversar com a Lua. Pra quem não sabe, em tempos atrás eu conversava muito com ela, mas como hoje, eu quero respostas efetivas, ela é melhor companheira do que ouvinte.
        Notaram que tudo dito é comparativo? Quem sabe se eu vivesse e me adequasse a realidade pensaria menos em tudo isso. Hahaha, hilariante não? Eu mesmo conversando comigo, a que ponto cheguei.

        Ok ok, acho que no fundo o que quero é mesmo ter uma namorada que me ame, me queira bem, me entenda, me ouça, me apóie...
No fundo, quero mesmo é amar alguém.
Postado ao som de: Alice in Chains – Killer is Me

4 comentários:

oceanVoice disse...

Esqueci de completar e to com preguiça de editar, mas... a muralha balançou um pouco

Nefelibata disse...

Não vejo porquê querer tanto se ater à "realidade", como se houvesse uma. Tirando necessidades básicas como se alimentar e pagar as contas de água e luz, o mundo fica bastante à mercê da nossa arte. Cada experiência é única, e cada vida também, temos nossas diferenças. Mas acho que estou caminhando no sentido oposto ao seu, de certa forma. Quero viver bastante levemente, encher minha vida de fantasias, exercitar minha infância e imaginação, fazer da minha existência uma bela obra de arte! Por quê? Porque prefiro esta fantasia àquela que nos oferecem como "realidade" - sim, isto também é uma fantasia (http://altivago.blogspot.com/2005/11/fantasia.html).

Aliás, pensamentos aflitivos sobre namoro e etc. ajudaram a formar meu caráter, filosofia, e fantasia. Você quer mesmo uma namorada que lhe mime? Acho que sim. Provavelmente, se você tivesse tido bastante carinhos de uma namorada no dia em que escreveu isto, você não o teria escrito. Mas isso não desqualifica o que você sente e a arte que produz em cima disso... basta analisar toda a literatura, por exemplo, para ver que uma boa parte dela não existiria se seus escritores fizessem sexo com quem quisessem sempre que tivessem vontade. Mas isso é outro assunto... não vejo problema nenhum em se afligir e encarar isso (e eis aí o que é arte, nesse sentido).

Depois escrevo mais,

Abraços!

Anônimo disse...

Du caraiu o texto

Anônimo disse...

Precisa ser uma namorada? Não pode ser uma amiga que te ame, que te queira bem, que te ouça, que te apoie... Se puder, estou uero esta vaga...